sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Castelo de S. Jorje


Situado numa das colinas mais altas de Lisboa, num local aprazível sobranceiro ao Tejo, o Castelo de São Jorge, domina a paisagem ribeirinha da Baixa Pombalina.
O Castelo de São Jorge, declarado Monumento Nacional desde 1910, reflecte valores de memória e antiguidade que atestam a sua singular relevância histórica, arqueológica e arquitectónica, no contexto do património cultural nacional.
Primitivamente conhecido simplesmente como Castelo dos Mouros, ergue-se em posição dominante sobre a mais alta das 7 colinas do centro histórico, proporcionas uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do rio Tejo.

Os vestígios mais antigos encontrados no Castelo remontam à Idade do Ferro, ao séc. VI a.C. Por lá passaram os Povos Fenícios, Gregos, Cartaginenses. A conquista da Hispânia pelas legiões Romanas. Visigodos. No século VIII, viria a cair sob o domínio muçulmano, passando a denominar-se Al-Ushbuna ou Lissabona.

Em 1147, quando D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, acampa com o seu exército na envolvente da colina do Castelo para o tomar aos mouros, o castelo e parte da cidade encontravam-se defendidos por uma muralha, que abraçava parte da cidade que pela colina do Castelo se desenvolvia até ao rio. Uma lenda surgida mais tarde reza que o cavaleiro Martim Moniz, que se destacara durante o cerco, ao perceber uma das portas do castelo entreaberta, sacrificou a própria vida ao interpor o próprio corpo no vão, impedindo o seu encerramento pelos mouros e permitindo o acesso e a vitória dos companheiros.

Em jeito de gratidão, pela conquista cristã de 25 de Outubro de 1147, o castelo, agora cristão, foi colocado sob a invocação do mártir São Jorge, a quem muitos cruzados dedicavam devoção.

o Castelo de São Jorge estende-se por uma área de aproximadamente 6000 metros quadrados, incluindo diversas torres, vigias, um fosso (agora seco) e duas praças divididas por uma muralha interior, mas com uma porta comunicante.

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