sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Imaginação

A imaginação é o mundo mais secreto que nós tenhos; o que nos faz voar sempre que queremos.
O poema que se segue faz um desenho bonito da imaginação:



Imaginação


"A imaginação é magia e é arte

que nos faz inventar, sonhar e viajar.

Com imaginação podemos ir a Marte

ou ao centro da Terra, ou ao fundo do mar.


Com imaginação nunca estamos sozinhos.

A imaginação é um voo, um lugar

onde temos amigos, onde há outros caminhos

nos quais, sem te mexeres, podes ir passear.


Inventa uma cantiga, um poema, um desenho

um arco-íris, um rio por entre malmequeres;

esse lugar é teu, sem limite ou tamanho.

A esse teu lugar, só vai quem tu quiseres."

de Rosa Lobato Faria

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Liberdade

A verdadeira liberdade é um acto puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão.
(Massimo Bontempelli)

Mosteiro dos Jerónimos

Mosteiro dos Jerónimos

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

No Castelo

Castelo S. Jorge

Vista do Castelo de S. Jorge

Castelo S. Jorge

Castelo de S. Jorje


Situado numa das colinas mais altas de Lisboa, num local aprazível sobranceiro ao Tejo, o Castelo de São Jorge, domina a paisagem ribeirinha da Baixa Pombalina.
O Castelo de São Jorge, declarado Monumento Nacional desde 1910, reflecte valores de memória e antiguidade que atestam a sua singular relevância histórica, arqueológica e arquitectónica, no contexto do património cultural nacional.
Primitivamente conhecido simplesmente como Castelo dos Mouros, ergue-se em posição dominante sobre a mais alta das 7 colinas do centro histórico, proporcionas uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do rio Tejo.

Os vestígios mais antigos encontrados no Castelo remontam à Idade do Ferro, ao séc. VI a.C. Por lá passaram os Povos Fenícios, Gregos, Cartaginenses. A conquista da Hispânia pelas legiões Romanas. Visigodos. No século VIII, viria a cair sob o domínio muçulmano, passando a denominar-se Al-Ushbuna ou Lissabona.

Em 1147, quando D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, acampa com o seu exército na envolvente da colina do Castelo para o tomar aos mouros, o castelo e parte da cidade encontravam-se defendidos por uma muralha, que abraçava parte da cidade que pela colina do Castelo se desenvolvia até ao rio. Uma lenda surgida mais tarde reza que o cavaleiro Martim Moniz, que se destacara durante o cerco, ao perceber uma das portas do castelo entreaberta, sacrificou a própria vida ao interpor o próprio corpo no vão, impedindo o seu encerramento pelos mouros e permitindo o acesso e a vitória dos companheiros.

Em jeito de gratidão, pela conquista cristã de 25 de Outubro de 1147, o castelo, agora cristão, foi colocado sob a invocação do mártir São Jorge, a quem muitos cruzados dedicavam devoção.

o Castelo de São Jorge estende-se por uma área de aproximadamente 6000 metros quadrados, incluindo diversas torres, vigias, um fosso (agora seco) e duas praças divididas por uma muralha interior, mas com uma porta comunicante.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ponte 25 de Abril


A Ponte 25 de Abril, merece sem dúvida um pouco de atenção, seja pela sua estrutura monumental ou pela facilidade que trouxe às nossas vidas para atravessar o nosso Rio Tejo.

A ideia sobre a construção de uma ponte que ligasse a cidade de Lisboa a Almada remonta ao ano de 1876.

"Alguns anitos" mais tarde, mais propriaamente em 1958, os governantes portugueses decidem oficialmente, pela construção de uma ponte. É aberto, então, um concurso público internacional, para que sejam apresentadas propostas para a dita construção. Em 1960, a obra é adjudicada à empresa norte-americana United States Steel Export Company, que, já em 1935, tinha apresentado um projecto para a sua construção.

Em Novembro de 1962 iniciam-se os trabalhos de construção, sendo a sua inauguração em Agosto de 1966, do lado de Almada, na presença do Presidente da República, Almirante Américo Tomás, o Presidente do Governo, António de Oliveira Salazar e o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, passando a ser chamada, oficialmente, por Ponte Salazar.
Evidentemente que após a Revolução dos Cravos, a designação inicial de Ponte Salazar não podia ser mantida. A travessia foi rebaptizada como Ponte 25 de Abril.

Ainda que projectada para suportar, em simultâneo, tráfego ferroviário e rodoviário, nesta fase só fica preparada para a passagem de veículos rodoviários.Em 1990, que o Governo português procede à elaboração de um projecto para a instalação do tráfego ferroviário, através da montagem de um novo tabuleiro, alguns metros abaixo, do tabuleiro do trânsito rodoviário, já em funcionamento. A 30 de Julho de 1999 é inaugurada este novo tipo de travessia.

Resumindo, é uma bonita Ponte sobre o Rio Tejo, mas bem ao estilo Norte Americano.